Política, religião e futebol não se discutem, certo? Errado.
Acho que a única coisa que não se discute é futebol. A não ser
por mera diversão. Discutir política e religião ajuda na formação
do homem.
O problema é que discutir política não tem passado de mera troca
de ofensas apaixonadas. É difícil conseguir debater o assunto de
forma madura e produtiva.
Nestas semanas estamos acompanhando as trocas de agressividade com as
campanhas de “Lula no SUS” e “FHC no INSS”. O que significam
esses compartilhamentos? Nada mais que isso. São da inutilidade
caracterísitca da maioria das coisas que circulam no Facebook.
Não é isso que vai resolver o nosso problema. Essas “discussões”
não ultrapassam essa fina superficialidade da agressividade
“futebolística”. É como se cada um estivesse discutindo futebol
na mesa do bar.
A maioria dessas pessoas reproduzindo essas imagens acredita mesmo
que se o político fosse para o SUS ou recebesse para o INSS,
melhoraria alguma coisa. Primeiro, eles não vão mudar a lei nem a
Constituição para isso. Isso não vai acontecer.
Debater política é dever de todos. Mas isso exige um mínimo de
acompanhamento da situação política geral, municipal, estadual,
federal e mundial. É complicado? É. Mas as decisões nessas
esferas, participemos ou não, influenciam a nossa vida.
O que melhora o SUS e o INSS é mais verba, melhor gerenciamento,
menos corrupção. Para que o político pense nisso, é preciso que o
cidadão pense nisso. Pense.
Debater política é se informar e, segundo, ser construtivo. Temos
que buscar discursos que agreguem algo. Alguém aí do Facebook está
acompanhando o debate atual sobre reforma política? Isso sim é mais
importante que “Lula no SUS” ou “FHC no INSS”.
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