quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Natal dos Sonhos em Paraibuna

Texto de Talita Faria para o blog

“O natal dos sonhos é aquele que você idealiza no espírito, sente no coração e partilha na solidariedade!”

Partindo desse ideal é que minha família, amigos e a comunidade se unem para trazer alegria as crianças.

Como já fizemos em outros anos, tentamos arrecadar tudo o que for possível e completar o que falta. Convidamos todas as crianças do Bairro Vila Amélia com suas famílias e proporcionamos a elas uma tarde com música, brincadeiras, guloseimas (bolo, cachorro-quente, refrigerante, algodão-doce, balas, pirulitos...), e quando conseguimos arrecadar os presentes como no ano passado, a festa é maior ainda.

Neste ano, queremos fazer diferente, ao invés de “presentes” como carrinhos e bonecas, queremos doar livros, com a intenção de ajudar as crianças a tomar gosto pela leitura. Mas para isso precisamos arrecadar no mínimo 100 livros infantis. E contamos com sua ajuda!

A festa acontecerá no dia 23 de dezembro de 2012 no Rancho Teotônios, às 16h00.

O livro doado pode ser novo ou usado, e, se quiserem, poderão fazer uma dedicatória para a criança. Os livros podem ser entregues na FUNDAÇÃO CULTURAL DE PARAIBUNA e na LANCHONETE DO RODOLFINHO, em frente ao Banco do Brasil.

Aceitamos também doações de qualquer outra coisa que possa ajudar. Para mais informações o me telefone é 9615-6854.

Obrigada!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

O meu candidato para Paraibuna

Meu texto no blog Perseguição News


 Bem, é sempre assim, nem todo o mundo ganha. De 73 candidatos a Vereador, apenas 11 estão comemorando. De dois candidatos a Prefeito, apenas um.

Mas não há motivos a lamentar se o motivador da candidatura era a participação social e desejo de mudar nossa cidade. Hoje, temos instrumentos que possibilitam uma maior atuação cidadã. Às vezes, até facilitada pela inexistência de certos compromissos assumidos pelos eleitos.

sábado, 24 de novembro de 2012

Professora Helô não pode ser candidata a prefeita de Paraibuna




Dou sequência ao debate sobre a sucessão iniciado pelo Luciano Alvarenga, que depois contou com ótima contribuição de um paraibunense anônimo.

O debate coletivo travado nas redes sociais é essencial para a troca de opiniões e evolução de uma Paraibuna crítica.


A inelegibilidade da Professora Helô

Bem, abro afirmando que a Professora Helô não pode ser candidata a prefeita para a sucessão do Barros. Isso é o que diz o parágrafo 7º do artigo 14 da Constituição da República.

São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

A Helô é cunhada do Barros, parente por afinidade em segundo grau. Logo, é inelegível para sucedê-lo.

Nesse sentido:
  
INELEGIBILIDADE. CUNHADO. PREFEITO REELEITO.
"Na linha da atual jurisprudência desta Corte, no território de jurisdição do titular, são elegíveis o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, desde que o titular não esteja no exercício de mandato conquistado em face de sua reeleição e se desincompatibilize seis meses antes do pleito"
(CTA - CONSULTA nº 997 - Brasília/DF; Resolução nº 21661 de 16/03/2004; Min. CARLOS MÁRIO DA SILVA VELLOSO)

Nada impede que ela venha a competir futuramente, o que será mais difícil. Sendo o Barros sucedido pelo Vitão, a influência da família diminuirá. Além disso, o Vitão já pode ter o seu sucessor.


O projeto de poder do Vitão

O Baby surgiu nessa eleição como uma das novidades, com votação também expressiva e planos assumidos de se tornar prefeito de Paraibuna. É ele, e o Vitão, que podem dominar a Câmara na próxima legislatura com quatro vereadores, a maior bancada.

É inegável a força do Vitão. Nas rodas de conversa nos bairros, é como se ele já fosse o prefeito, pois é sempre ele que prometeu trazer luz, asfalto, água; nunca o Barros. Além disso, terá a Helô trabalhando para a sua eleição.

Assim, seria possível que a candidatura da Professora Helô a Deputada Estadual, como vem sendo comentada, faça parte de planos políticos que vão além dos limites territoriais de Paraibuna.

E quem seria o candidato da oposição?


Klinger, candidato a prefeito do PT!?

A princípio, João Batista, pelo PT, seria o candidato da oposição em 2016. Entretanto, ele ainda não convence nesse papel de líder. Tem três anos, antes do próximo pleito, para reverter isso. Se o sonho do João Batista é a prefeitura, ele tem de assumir o protagonismo na oposição e convencer os descontentes de que realmente pode vencer. Enquanto ele não se apresentar como um prefeito possível, o cidadão não terá coragem de assumi-lo e se submeter ao risco de retaliações pelo grupo.

Mas, mesmo nessa oposição relutante, essa liderança não é tranquila. João Batista e Dr. Fernando, nesta legislatura que se encerra, foram frequentemente conduzidos pelo vereador Klinger, o qual também demonstra claramente intenções de assumir o protagonismo político local – impossível dentro do grupo. Assim, ele já está articulando e cooptando vereadores, do PT ao PSDB, para liderar a Câmara a partir do próximo ano. Novamente, ele pode levar o grupo de João Batista a reboque e, quem sabe, conseguir se cacifar para se apresentar como o candidato do PT em 2016, com toda a verba e apoio político da legenda, cada vez mais forte na região.

Outros competidores podem surgir. Há muitos aí que conservam o desejo de ser prefeito de Paraibuna, até abertamente. Mas, no momento, são inexpressivos.

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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Gastos com pessoal da educação em Paraibuna tem variação de 125% em quatro anos

Comentário de William de Oliveira, recebido por e-mail, ao post Paraibuna no vermelho-terracota 3 - Conclusão

Solilóquio Insipiente e outros blogs tornaram-se importantes instrumentos de reflexão sobre a política local e são cada vez mais difundidos pelas mídias sociais.

A imagem da internet como espaço de cidadania é um novo elemento de participação cidadã e tenderá a articular cada vez mais forças para construção do bem comum.

Essa percepção advém do esforço dos blogs em promover um intenso debate sobre a recente e inesperada falta de recursos da Prefeitura Municipal. É de estranhar tremendamente esse fato levando-nos a pesquisar dados em busca de explicações devido ao silêncio tumular da administração municipal. Em vista disso, iniciei uma pesquisa no Portal do Cidadão.




PORTAL DO CIDADÃO

O Portal do Cidadão http://www.portaldocidadao.tce.sp.gov.br/aprenda-a-fiscalizar, disponibilizado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), é um instrumento de controle social que incentiva a participação cidadã no processo de fiscalização dos recursos públicos. O TCE-SP acredita que o controle social, como direito do cidadão e dever de cidadania, é uma forma de engajar esforços para aplicação correta e melhor aproveitamento dos recursos públicos.

Um grande avanço recente do Portal da Transparência foi a reformulação da área de pesquisa possibilitando baixar o arquivo (planilha) das contas da Prefeitura com classificação por setor, por exemplo. Esse procedimento não era viável há pouco tempo. Com esse arquivo, pode-se filtrar a informação que se quiser e chegar a resultados comparativos.

Os dados até agosto de 2012 (2º quadrimestre) já estão disponíveis e poderão ser pesquisados. Assim, busquei realizar essa pesquisa comparando os dados dos anos anteriores até o mês de agosto de cada ano. Acredito que essa pesquisa e análise poderão elucidar um pouco sobre a atual falta de recursos da administração municipal.


O COMPORTAMENTO DA FOLHA DE PAGAMENTO DA EDUCAÇÃO

Um dos pontos que gostaria de chamar a atenção é a “caixa preta” da Folha de Pagamento. E, para ser viável, escolhi apenas a Folha de Pagamento da Educação dos últimos três anos até o mês de agosto de cada ano. Assim, temos a seguinte situação:



A partir desses dados concretos podemos verificar que, em relação ao ano de 2012, houve uma variação de 59% em relação a 2011, e de 80% em relação a 2010. O que explica esse aumento tão abundante? Aumento salarial dos educadores e funcionários da educação? Aumento de quadro proveniente de concurso público? Para quem foi destinado o montante de R$ 1.830.967,63 acrescidos aos gastos com pessoal do setor em 2012?



 A variação da Folha de Pagamento da Educação (até agosto de cada ano) nos últimos quatro anos foi de 125 %. Nesses quatro anos, os professores receberam o reajuste correspondente? A Diretoria de Educação dobrou o seu quadro de pessoal? O que aconteceu de fato?

Aprofundarei as minhas análises e voltarei a postar informações sobre as contas públicas de 2012 para tentar explicar esse inesperado enigma.

Esses dados só vem corroborar que há urgência para abertura dos dados da Folha de Pagamento e a formação de um grupo para controle das contas públicas. A Lei da Transparência esta aí para ser um novo instrumento que garantirá meios para participação cidadã.

William de Oliveira
Psicólogo

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Pressionado, Barros não cortará as gratificações

Após entendimento jurídico divulgado nas redes sociais e aqui no blog, dizendo que seria ilegal o corte de das gratificações logo após as eleições, a Prefeitura informou que elas serão mantidas.

Certamente que haverá uma variada gama de justificativas para a prática da ilegalidade decorrente da supressão ou readaptação de vantagens, dentre as quais a regularização de contas públicas, adequação da folha de pagamento de pessoal aos limites impostos pela Lei "Rita Camata", ou adequação às exigência contidas na nova Lei de Responsabilidade Fiscal.
Qualquer destas justificativas não será suficiente para retirar do ato viciado a sua condição de nulidade, pois nenhuma destas leis revogou o disposto no art. 73, V, da Lei n.º 9.504/97.

Mais uma vez, como na campanha contra o reajuste dos salários dospolíticos no ano passado, a sociedade, por meio das redes sociais, mostra sua força, demonstrando ser capaz de influenciar, positivamente, os rumos de Paraibuna.

A sucessão da política paraibunense (a inevitável escolha)

Comentário Anônimo ao post Barros já pensa em sua sucessão

 Propor-se a um exercício de perspectivismo político é uma tarefa que demanda tempo, muita reflexão e intuições. Por isso, é demasiado precoce, em tempos de velocidade da informação, emitir, por impulso, uma opinião. Para não cometer análises precipitadas e infundadas, a preferência ao reexame das ideias que brotam impulsivas é um exercício que previne e, também, por outro lado, fortalece a argumentação. Mas, a internet é um veículo que exige um esforço de rapidez e de risco que tira do lugar confortável aqueles refletem demasiadamente e, assim, perdem o tempo do debate.

Desse modo, propor-se a esse exercício é, de um lado, deslocar-se do cotidiano, refletir e dialogar com diversas possibilidades e conjecturas e, de outro, atuar na fluidez do momento. Com esse intuito, transponho-me o limiar de leitor para escrever um comentário que propõe um exercício de tecer perspectivas de análise da política local sem apontar o caminho certeiro, mas possibilidades de conjunção.


A estratégia eleitoral

Sendo assim, num primeiro momento, a reeleição do atual prefeito Antonio Marcos de Barros constitui o resultado de dois movimentos muito bem conhecidos: a desmobilização da oposição pós-derrota em 2008 e uma gestão com alto fluxo de recursos públicos. Deixarei para outro momento, a análise desse período transcorrido e focarei a análise no caminho pós-reeleição conforme o debate em curso.

É de conhecimento, que a abundância de recursos dos primeiros anos de governo irá declinar e cessar como previsto. O caminho descendente de toda curva ascendente chegará de maneira inevitável, se já não se iniciou com as recentes notícias de corte de gastos na Prefeitura Municipal.

Mas o mais provável, no momento, é que essas notícias são o indício de que o Barros fez o que todo prefeito faz em ano eleitoral (será?) , isto é, aposta todas as fichas nos meses que antecedem o pleito promovendo a aparência de “super máquina” e, depois, inicia um processo de enxugamento dos gastos para chegar ao fim do mandato atendendo as metas fiscais. Nesse caso, a lógica pós-eleitoral é cruel: para que se preocupar com a impopularidade se o fato já se consumiu ? Para que se preocupar com a impopularidade agora, se o prefeito eleito terá mais quatro anos para reverter esse curto período de insatisfação ?

O Barros poderá fazer uma administração impopular no período pós-eleitoral e nos primeiros anos e, depois, reativar a popularidade com uma administração de benesses como estratégia política para eleição do seu sucessor ou sucessora. A tese é de que nenhuma liderança ou grupo político atuará para a perda da sua própria hegemonia política, pelo contrário, fortalecerá ainda mais o estreito laço com o poder. Aí é que mora a dúvida que cerca a sucessão. O atual prefeito e o grupo político encontrar-se-ão de saia ou calça justa?

O dilema do Barros

De um lado, o grupo vê surgir uma oposição reorganizada, que encontra cada vez mais espaço e se fortalece como aposta para a próxima eleição e de outro, a escolha por um nome capaz de contrapor-se a essa força combativa. Nesse caso, a dúvida paira sobre duas fortes lideranças políticas: o vice-prefeito Vitão e a vereadora reeleita Helô. Duas lideranças e dois cenários diferentes.

A projeção política estadual no PR e o fortalecimento da vereadora Helô nas últimas eleições como vereadora mais votada no município apontam uma projeção política ascendente de uma mulher jamais vista no município. A sua anunciada candidatura para deputada estadual será um termômetro para avaliar a sua força política interna na cidade. Se for bem votada, se fortalecerá como provável nome para a próxima eleição, pelo fato de provar, concretamente, o seu eleitorado e reafirmar a sua curva política ascendente.

O Vitão iniciará, novamente, a sua trajetória como vice-prefeito devendo atuar como coadjuvante da política local, braço-direito do prefeito. Porém, agora o cenário é diferente. Vitão assumiu o PSDB que se constitui como um partido ascendente no município com eleição de 4 vereadores municipais. Caberá ao Vitão, a articulação dessa base do governo na Câmara sendo a sua chance de atuar como protagonista e reorganizar o grupo para assumir a liderança nas próximas eleições. Tudo isso será mais claro com o desenrolar das eleições para deputado estadual: Vitão apoiará a companheira de grupo político no município ou continuará apoiando o deputado estadual de seu partido?

Barros, na posição de prefeito e liderança do grupo, terá uma difícil decisão: manter o poder ao alcance familiar apoiando uma liderança ascendente com altíssimas chances de sucesso na próxima eleição ou manter a palavra, apoiar um terceiro e correr o risco de quebrar o laço estreito que o mantém com o poder ?

Caso o Vitão seja candidato e eleito prefeito, uma nova situação, inevitavelmente, se imporá. O Barros não será mais prefeito, abdicará do poder e não terá mais a influência que tinha, pois os papéis estarão invertidos, o prefeito será o Vitão com a palavra final e o poder de decisão. Caso a Helô seja candidata e eleita prefeita, o poder ficará no círculo familiar, os laços com o poder ficarão fortalecidos e o seu poder de influência se manterá com volta programada à Prefeitura. Esse será o dilema do Barros: manter o acordo ou refazer o acordo em novos termos para manter o poder ?

Cenários possíveis

A tese bastante comentada de que o Vitão será candidato a prefeito em 2016 e a Helô em 2020 é um conto da carochinha, pois, nenhum prefeito abdica de sua reeleição. Se assim o fizer, entrará em descrédito pessoal e jogará uma pá de cal em sua carreira política. Sendo assim, caso o acordo se mantenha, a candidatura da Helô só se daria em 2024, isso se o grupo mantiver o fôlego até lá e a oposição não quebrar esse círculo sucessório. E quem diz que a curva ascendente da Helô será mantida por tanto tempo?

Estrategicamente, com a candidatura do Vitão, as chances da oposição aumentam porque o embate será entre uma liderança combativa e renovadora que a política do PT representa contra uma liderança carismática que representa o poder instituído sobre o qual paira crescentes críticas. Com a candidatura da Helô, as chances do grupo político atual aumentam porque o embate será entre duas lideranças combativas e a condição de mulher propõe, também, o simbolismo de renovação.

Caso a decisão do grupo seja pela vereadora, caberá ao Vitão o encerramento da sua ambição em ocupar a cadeira de prefeito e a continuidade como ator político coadjuvante, ou a candidatura própria com chances de ser eleito e inaugurar um caminho como liderança política atuante.

As possibilidades aqui cogitadas são um mero exercício de construção de cenários que procuram esclarecer o movimento da política local. Não confunda esse exercício com ficção e nem com a realidade nua e crua. Esse movimento está em andamento e desvela as decisões estratégicas necessárias para a manutenção de um projeto de poder. Quem viver, verá.

P. S. N. (Nasci em Paraibuna, hoje moro em São Paulo, mas prefiro manter o anonimato porque tenho parentes funcionários públicos que podem, infelizmente, ainda ser prejudicados com a minha opinião. Emito-a mas não fico omisso. Parabéns pelo blog !)

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Bons salários? Melhor gestão?

Do Blog Pensamentos Paraibunenses


 Muitas vezes pensamos o que as pessoas querem? Será alimentos, vida fácil, saúde, inteligência, coragem, paz, amor, entre outros. Mas o que os funcionários públicos Paraibunenses querem?

Querem apenas uma vida digna, receber pelo seu trabalho corretamente que seja justa a remuneração. Salário e remuneração justa esse fato não ocorre em Paraibuna, pelo menos aos que realmente trabalham.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O PT e o “mensalão”

De Luiz Gonzaga Belluzzo no site de Carta Capital


[...]
Na sociedade dos significados invertidos e pervertidos cabe às associações de cidadãos lutarem pela fiscalização infatigável dos poderes públicos e privados, sobretudo daqueles que pretendem se embuçar com as máscaras de senhores da liberdade. Imagino que assim podemos vislumbrar a derrota do transformismo que dá sobrevida ao pacto oligárquico que assola o País. Os senhores abandonaram os coturnos e as baionetas para recorrer aos métodos sutis e eficientes de tortura coletiva dos cidadãos com as técnicas da desinformação, do massacre ideológico e da “espetacularização” da política.
[...]

domingo, 18 de novembro de 2012

Barros pode cortar as gratificações após as eleições?

Artigo de Antônio Flávio de Oliveira publicado no site Jus Navigandi



A impossibilidade de supressão de gratificações na constância do período proibitivo eleitoral  

[...]
Certamente que haverá uma variada gama de justificativas para a prática da ilegalidade decorrente da supressão ou readaptação de vantagens, dentre as quais a regularização de contas públicas, adequação da folha de pagamento de pessoal aos limites impostos pela Lei "Rita Camata", ou adequação às exigência contidas na nova Lei de Responsabilidade Fiscal.

Qualquer destas justificativas não será suficiente para retirar do ato viciado a sua condição de nulidade, pois nenhuma destas leis revogou o disposto no art. 73, V, da Lei n.º 9.504/97.
[...]

sábado, 17 de novembro de 2012

Paraibuna no vermelho-terracota 3 - Conclusão

Mafalda, Quino
Volto ao assunto tratado em Paraibuna no vermelho-terracota, e Paraibuna no vermelho-terracota 2 – A omissão. A ideia é fazer um apanhado do que foi discutido até aqui para tentar entender o que está ocorrendo.


Um cenário europeu

Funcionários públicos estão renegociando dívidas, replanejando o fim de ano. Nas escolas, está faltando lápis. Na saúde, estão com dificuldade para conseguir papel higiênico. Por falta de transporte, pacientes não estão sendo atendidos, estão com problema para comparecer a tratamentos. As obras estão paralisadas. A perspectiva não é boa para este fim de ano. Há risco, inclusive, de corte de salário. Férias não serão pagas. E o décimo terceiro? E o próprio emprego?

Como a atual crise europeia.

Municípios passam mesmo por dificuldades financeiras, principalmente pequenos e médios. É a hora em que o gestor público precisa contar com o apoio da sociedade em geral. Num jogo franco, cada cidadão pode contribuir para superar as dificuldades.


Essa é Paraibuna?

Ninguém faz a ideia do que está acontecendo em Paraibuna, além dos administradores. Até agora, há um mês de debate nas redes sociais e nas ruas: silêncio. Apenas se dignaram a dar explicação a jornal que sequer circula na cidade. Ou seja, o cidadão joseense é tratado com mais respeito.

A Prefeitura tem seu próprio portal; a assessoria de comunicação tem perfil no Facebook; o vice-prefeitotem um blog pessoal. Nenhum desses serviu de meio para se falar à população, criticar as conclusões deste blog.

Tivemos boas discussões nos blogs, como é o caso do Cama de Prego e do Pensamentos Paraibunenses. Este debate foi bem desenvolvido no Facebook em perfis pessoais e na página Nós que aqui estamos por vós esperamos.

Mas o grupo está parado no tempo, e já está sentindo os efeitos. É sempre bom lembrar que um dos vereadores da oposição elegeu-se com uma campanha focada nas redes sociais. Os jovens da cidade, eleitores e pensadores de hoje e amanhã, estão aqui.

Alguns devem estar se questionando por que eu não vou à Prefeitura ou não ligo para o celular do Barros. Acredito que seria muito bem atendido e teríamos um bom diálogo, afinal são boas pessoas. Porém, essa não é uma atitude republicana. No século XXI, essa não é a relação que se deve firmar entre administradores e cidadãos. As redes sociais são verdadeiras praças públicas onde todos estão presentes, quem quiser fala, quem quiser escuta.

Outro local impossível de se debater são as audiências públicas realizadas pela administração. Já tentei antes e fui grosseiramente silenciado.


Mas o que está acontecendo em Paraibuna mesmo?

Bem, o Luciano Alvarenga lançou a hipótese dele: está sendo armado o tabuleiro onde será jogada a sucessão. Lançarei a minha.

Concordo com o Joel, em comentário ao blog Cama de Prego. O grupo do atual prefeito precisava criar um clima de fartura (oba-oba) nos primeiros sete meses para ter uma reeleição tranquila. Sei lá do que tinham medo.

É difícil acreditar que Paraibuna, coincidentemente, esteja sem dinheiro, novamente numa ressaca eleitoral, considerando que o orçamento é 70% maior que há quatros, e temos uma das dez melhores gestões fiscais do país. Dividindo-se a receita anual de Paraibuna pelo número de habitantes, temos algo próximo ao resultado de São José dos Campos: R$ 2.700,00 (fonte). Não somos mais um município pobre, dependente dos repasses estaduais e federais.

Além disso, o repasse das verbas do Governo Federal para o municipal se dá mês a mês – veja gráfico abaixo no site do Tesouro Nacional. Ou seja, se ele já estava diminuindo (talvez desde maio), já tinha como saber. E Paraibuna já poderia estar economizando há muito tempo, sem precisar desse desespero de fim de ano. Mas interessava?

A cidade estimava receber neste ano R$ 10.329.789,00 do Fundo de Participação dos Municípios (fonte). Até novembro recebemos R$ 7.602.550,30. Faltariam ainda R$ 2.727.238,70. O valor final que vai ficar faltando provavelmente vai corresponder a algo em torno de 5% da receita anual de Paraibuna.

Tesouro Nacional
  
Se os cálculos, e o debate, são mais complexos do que a forma como estamos abordando neste blog (e devem ser mesmo), estamos abertos ao debate, que pode se dar tanto pela democrática seção de comentários, como em outro link da rede, que copiaremos pra cá.


Deus ex machina

Aí entra outro ponto. A administração deveria estar contando com um deus ex machina, um elemento salvador de última hora, arriscando todas as fichas (verba) nas eleições. Comentam que a Sabesp comprou a Estação de Tratamento de Água de Paraibuna. Assim, como o Loureiro contou com a “venda” das conta-salários dos servidores para cobrir o décimo terceiro não pago pelo Luizinho, o Barros poderia estar contando com isso para este fim de ano. Talvez, alguma coisa tenha dado errado e a grana não veio a tempo.

Posso estar falando bobagem? Facilmente. Mas enquanto a administração não se manifesta oficialmente, cidadãos que vem amadurecendo politicamente têm de se contentar em testar hipóteses para compreender o município e contribuir com uma Paraibuna cada vez melhor.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Cada voto para o Barros custou R$ 10,00


Do site O VALE


Candidato do PSTU teve voto ‘mais caro’ entre prefeituráveis


Cada um dos 180.794 votos obtidos pelo prefeito eleito de São José dos Campos, Carlinhos Almeida (PT), teve custo médio de R$ 9,60, conforme levantamento feito por O VALE.


[...]
Antonio Barros (DEM)
Arrecadação: R$ 76.785,00
Votos obtidos: 7.551
Custo médio de cada voto: R$ 10,16
[...]

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Falta dinheiro ou sobra esperteza? O descaso com os funcionários da Prefeitura de Paraibuna e com a população

Do blog Cama de Pregro, do Luciano Alvarenga

Disse no texto “O dinheiro sumiu em Paraibuna” que o problema do sumiço do dinheiro na cidade era consequência da diminuição do repasse do governo Federal aos municípios via Fundo de Participação dos Municípios, o que fui prontamente contraditado pelos meus amigos e blogueiros Rogério Faria e Joel Reis.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Crise ameaça o pagamento do 13º em 20 cidades da RMVale

Do site O Vale



Pelo menos 20 das 39 prefeituras da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, principalmente das pequenas cidades, estão com dificuldades financeiras para pagamento dos compromissos de final de ano, especialmente o 13° salário do funcionalismo.

O dinheiro sumiu em Paraibuna

Do blog Cama de Prego, do Luciano Alvarenga

O que está acontecendo em Paraibuna em relação a salários não pagos, horas extras anuladas, contratos sendo quebrados e o descontentamento geral de funcionários da prefeitura, parceiros e outros que estão vinculados ao Executivo Municipal é o seguinte.

sábado, 10 de novembro de 2012

Paraibuna no vermelho-terracota 2 - A omissão

João Montanaro



Nessa semana que passou, a repentina falta de dinheiro em Paraibuna foi o principal debate na cidade. Iniciei o assunto no post Paraibuna no vermelho-terracota e continuo aqui. Por que vermelho-terracota? É a cor que a atual administração adotou como padrão para as obras públicas, faixas de pedestres, guias de calçada.

Bem, o personagem mais importante que deveria participar dessa discussão "faz que não é com ele": a Prefeitura. É como se a Administração Pública de Paraibuna desconhecesse as redes sociais ou pouco se importasse com a opinião dos cidadãos – o que é mais provável. O site da municipalidade, que poderia ter lançado uma nota oficial explicando o que está ocorrendo, trata de assuntos mais amenos.

A rica Paraibuna

Aqui corrijo uma afirmação no meu texto anterior. Realmente o Governo Federal reduziu o repasse aos municípios, como no caso do Fundo de Participação, que sofre o efeito, por exemplo, da redução do IPI para carros zeros estendida até dezembro. Isso tem complicado de verdade a situação de municípios pobres.

Entretanto, é importante anotar que Paraibuna não é um município pobre. O paraibunense é que ganha pouco. Em 2008, Paraibuna arrecadou R$ 28 milhões. Em 2012, segundo expectativas da Administração, vamos fechar o ano com R$ 47 milhões. Dá um aumento de quase 70% no período! Fora isso, como já sabemos, o ranking FIRJAN (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) colocou nossa cidade, agora no começo de 2012, como a 10ª melhor gestão fiscal do país. A segunda do Vale.

Para onde foram as verdinhas

Então, temos muito mais dinheiro do que antigamente. Sabemos administrar esse dinheiro melhor do que todo o mundo. Como pode a cidade viver a fartura até as eleições e, de repente, tudo ruir? Ou as contas não estavam sendo bem administradas (o que não acredito) ou sabiam muito bem o que estavam fazendo com o intuito de garantir o pleito deste ano. Se há outra explicação, muitos gostariam de ouvi-la.

Funcionários que fizeram hora-extra habitual no mês que passou descobriram neste pagamento que não vão receber pelo que já trabalharam. Essas hora-extras eram fundamentais para cobrir a falta de pessoal em determinados setores e dar um atendimento com um mínimo de respeito à população. Terceirizados, que deveriam receber até o quinto dia útil, por serviços prestados, não receberam. Na Saúde, estão sendo orientados a reduzir atendimentos, exames, encaminhamentos e o transporte de pacientes. Mais cortes deverão ser anunciados. O cidadão paraibunense é apenas um número numa conta que não fecha.

O paraibunense tranquilo

E, como dizem que temos o governo que merecemos, aqui não parece ser diferente. Muitos funcionários da Prefeitura têm dito pelos corredores que esse aperto é normal em ano eleitoral. Já estão acostumados com a falta de dinheiro em fim de mandato. E tem certeza que, ano que vem, a bonança estará de volta.

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terça-feira, 6 de novembro de 2012

TV Vanguarda: Inscrição em portal de cemitério intriga visitantes em Paraibuna



 "Nós que aqui estamos por vós esperamos". É com essa frase, inscrita no portal do cemitério de Paraibuna, no interior de São Paulo, que os visitantes do local são recepcionados. Segundo historiadores da cidade, a inscrição está lá desde a construção do espaço no fim do século 19.

A frase causa espanto em quem a vê pela primeira vez, mas em Paraibuna a população brinca com a fama da frase, que já é conhecida por todos na cidade. "Por curiosidade ou para entender o que é, todo mundo vem ver. Desde que me conheço por gente, sei que a placa está ali. Quem colocou eu já não sei, mas sempre teve muito comentário na cidade", afirmou o aposentado Sebastião de Andrade, de 84 anos.

Paraibuna a trancos e barrancos


Do blog Meu diário de bordo, de Odair Pinhal Junior

 É fato notório que a maioria dos cidadãos paraibunenses necessitam se deslocar até a cidade de São José dos Campos através de transporte público e sempre sofreram para tanto. Este calvário é antigo e persiste atualmente com a empresa Litorânea, concessionária de serviços públicos da linha.

sábado, 3 de novembro de 2012

Paraibuna no vermelho-terracota

Laerte


No começo deste ano, tinha uma faixa na Prefeitura comemorando o reconhecimento da cidade como uma das melhores gestões fiscais do país, conforme índice Firjan. De repente, estamos a dois meses do fim do ano e sem dinheiro! O que aconteceu?

A ordem na Prefeitura é corte de gastos. Todas as áreas estão sendo afetadas, como saúde, educação, obras, cultura. Estão reduzindo pedidos de exame, encaminhamentos médicos, cortando transporte de alunos para algumas atividades, pagamento de horas-extras, eventos educativos e confraternizações. Há boatos de demissão de pessoal.

Não há que se questionar aqui a qualidade do trabalho desenvolvido pela Diretoria Financeira da Prefeitura. Eles administram o dinheiro que têm, e são subordinados ao Prefeito – é ele quem manda.

Assim, como pode uma das dez cidades mais bem avaliadas do país em gestão fiscal, que viu sua receita aumentar coisa de 50% em quatros anos, ficar sem tostão?

Essa situação, infelizmente, é típica de ano eleitoral. Por quê? Podemos apenas especular. O que chama atenção é que até as eleições não se ouvia esse discurso de contenção de gastos. Era uma fartura só. E foi passar o período eleitoral para apertarmos o cinto...

Já estão espalhando aí que é o Governo Federal que não está repassando impostos. Que impostos? Para essas coisas tem lei, tem a Constituição. A Dilma não pode acordar e simplesmente cortar repasses para Paraibuna. Claro que ficaremos sem resposta oficial. Seria surpreendente a Administração Pública vir a público esclarecer o que está acontecendo.

ERRATA: Em texto anterior, acusei a cidade de não ter projetos. Temos: um projeto de poder.

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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Medíocre visão de futuro de Paraibuna

Reproduzido do blog Pensamentos de Paraibunense!


Por que se entregar aos impulsos de ganhar imediatamente sem pensar no futuro?

Paraibuna cidade onde algumas  pessoas pensam apenas no imediatismo ''quero o hoje, o agora'', sem pensar no amanhã, sem planejamento, aliás, esta é uma palavra que passa longe dos pensamentos dos governantes Paraibunenses.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Reunião de quadrinistas paraibunenses


     Na próxima terça-feira, dia 6 de novembro, será realizada na Fundação Cultural a primeira reunião de quadrinistas paraibunenses.

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Notas de um paraibunense ilustre



     O Instituto Chão Caipira "Malvina Borges de Faria", com sede em Paraibuna, publicou um livro com partituras do Seu Siqueira e Silva da sua época no Coro Paroquial.

     Trata-se, na verdade, de um projeto que está em busca de toda a obra do Seu Siqueira. Para isso, pede-se a colaboração de todos.

     Grande cidadão paraibunense, Seu Siqueira foi um artista de múltiplas facetas, contribuindo para a nossa identidade. Ele foi músico, poeta, pintor, entre diversas qualidades.

     O livro Notas de Parahybuna - Relembrando os 110 anos de do nascimento do mestre Benedcito Siqueira e Silva está disponível gratuitamente no portal da TV Chão Caipira, bastando clicar aqui.

     Lá você vai encontrar diversas publicações locais, como as edições da Folha da Serra e da Revista Nascentes, o Stilivro e o Caderno de minhas recordações de Parahybuna, do próprio Seu Siqueira. Vale o acesso.

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