Os Malvados, de André Dahmer |
Em
2013, a Câmara Municipal tem uma maioria de novos vereadores. São seis contra
os cinco reeleitos.
A
expectativa é de que essa renovação influencie nos trabalhos legislativos. No
mandato que se finda, no geral, deixaram a desejar em matéria de legislação e
fiscalização, fora algumas exceções.
A situação
Claro
que não se espera uma atuação mais agressiva daqueles eleitos pelo grupo que
compõe a base do Prefeito: Baby
(PSDB), Laurinho (PSDB), Miltinho Tomateiro (PSDB), Diego (PSDB) e Serginho da Eletrônica (PMDB). Mas eles podem contribuir na busca
de um administrativo mais transparente. Por exemplo, as audiências públicas,
que ocorrem na Câmara, não possuem divulgação eficiente, não incentivam a
participação, sendo desestimulante tentar acompanha-las. Além disso, já estamos
atrasados no cumprimento da Lei de Acesso à Informação, a 12.257.
A oposição
Na
oposição, Marchelo (PT) é a novidade.
Muitos dos seus votos lhe foram dados a partir de um cálculo político. Numa
Câmara que prometia eleger uma esmagadora maioria de um grupo extremamente
popular, uma oposição tímida pouco espaço conseguiria.
Mas
é fundamental que ele evite polêmicas baratas de ruas. Esse comportamento
prejudicaria a sua credibilidade e poderia até, em casos extremos, dar ensejo à
perda do mandato por algo como quebra de decoro.
Vai
precisar ter muita presença de espírito e inteligência para saber avançar,
recuar, e usar os instrumentos jurídicos/legais que tem à disposição. Quanto
mais atuante for, quanto mais incomodar, mais atacado será. Muitas das suas
intenções e projetos serão facilmente frustrados – é óbvio, o que exigirá
paciência e persistência.
Uma estratégia de
comunicação
E
fica aos novos o conselho, ignorado pelos atuais mandatários, de se aumentar a
comunicação com a sociedade. Há textos neste blog que alcançam mais de 500
visualizações. Bem mais que a audiência da Câmara. Um blog de vereador, com
presença no Facebook, teria um alcance ainda maior. Isso facilitaria um diálogo
com o cidadão, aumentando a participação democrática. Sem negar os dividendos
políticos para 2016.
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