quinta-feira, 31 de março de 2011
Restaurando a Matriz
No debate sobre a restauração da Igreja Matriz há muita paixão de gente bem intencionada. De um lado, a indiscutível preocupação do Padre com a segurança dos fiéis e cidadãos. De outro, a importante preocupação com o patrimônio histórico, cultural e religioso. A sociedade até o momento esteve omissa, deixando tudo nas costas do Padre. O momento deve ser de diálogo e humildade na busca da preservação, e segurança, de um patrimônio histórico e, principalmente, religioso do Vale do Paraíba, respaldado por um trabalho técnico. Mas é fundamental o respeito ao Padre, à instituição Igreja, que ele representa, e aos fiéis.
O título do postagem anterior sobre o assunto é excessivo. Eu errei e peço perdão. A princípio, a reação aparentou ser o caminho correto. Entretanto, a persistência não seria produtiva. Apenas se exaltariam ânimos e se impossibilitaria o diálogo, afastando-se dos próprios princípios cristãos, que pregamos. Devemos sanar a nossa omissão até agora e ver como podemos contribuir para os trabalhos de preservação do patrimônio religioso.
Nesse sentido, ontem, numa reunião à tarde entre Ministério Público, Prefeitura, Fundação Cultural e Comissão de Arquivo e Patrimônio Histórico, foi estabelecido um consenso a partir de um diálogo muito produtivo e respeitoso entre todas as partes. Provavelmente na próxima semana, um técnico do IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional visitará a Igreja Matriz para analisar se há relevância histórica dos azulejos, a necessidade da reforma e as providências a serem adotadas para sua continuidade.
Fora isso, hoje o Seu Déia e o Seu Zé Peró prestaram um depoimento público, reconhecendo os méritos do trabalho do Pe. Raimundo, com a intenção de contribuir para o reinício da reforma e a preservação da história. Para ler, clique com o botão direito do mouse, na opção de nova janela, clique nas seguintes opções: Página 1 e Página 2.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário