sexta-feira, 4 de março de 2011
O surgimento das histórias em quadrinhos
O surgimento das hq é um tema que gera alguma polêmica. Scott McLoud retroage ao século XI para citar uma manuscrito em imagem pré-colombiano e a Tapeçaria de Bayeux, francesa. O estudioso faz até um exercício para enxergar os primórdios no Egito antigo. Poderíamos até retroceder às pinturas rupestres, que utilizam imagens para contar histórias. Há porém o risco da perda de objetividade.
Oficialmente, contamos com Yellow Kid, o principal personagem da tira "At the Circus in Hogan’s Alley", publicado semanalmente nas páginas do jornal New York World, a partir de 1895, como o primeiro quadrinho moderno. Fato citado inclusive por Alvaro de Moya no livro a História das Histórias em quadrinhos. Na verdade, pode-se ter aí mais um exemplo da força oligopolista do Estados Unidos, visto que o título poderia ser atribuído a antecessores.
Muitos chegam a citar como pai do quadrinho moderno, inclusive McLoud, Rodolphe Töpffer, em meados do século XIX. Ele empregava "caricaturas e requadros - além de apresentar a primeira combinação interdependente de palavras e figuras na Europa" (Desvendando os Quadrinhos). Anterior ainda a Yellow Kid, o ítalo-brasileiro Angelo Agostini lançava, a partir de 1869, as Aventuras de Nhô-Quim e de Zé Caipora (na imagem). Um embrião das hq que já trazia personagens fixos, protagonizando as histórias. Mas como foram os norte-americanos que inventaram tudo...
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