Missão Impossível 4 - Protocolo Fantasma |
Às vezes me emociono em cenas “nada a ver” nos cinemas. Como,
por exemplo, com Ethan Hunt escalando o prédio mais alto do mundo em
“Missão Impossível 4 – Protocolo Fantasma”. Não coloquemos
em dúvida minha masculinidade.
O que me emociona em a história, é o personagem em ação contra as
adversidades. Aí pode ser desde o garoto que insiste em sapatear,
contra tudo e contra todos, no drama “Billy Elliot”, o cara comum
que aceita o sacrifício pela arte na comédia “Mais estranho que a
ficção”, ou até o Batman, que aceita ser visto como inimigo para
salvar a cidade em “O Cavaleiro das Trevas”.
É a determinação dos personagens que mexe com alguma coisa em mim.
Mesmo que o mundo esteja contra ele, ele vai enfrentá-lo, custe o
que custar. E aí não me importa se acho a motivação do personagem
justa ou não, o que importa é a determinação. Às vezes, me
emociono com o vilão!
Quem é mestre em fazer isso é o diretor inglês Dany Boyle, de
Extermínio, Trainspotting, Cova Rasa. O protagonista é um banana
que só apanha. Ninguém dá nada por ele. De repente, ele se mete
numa encruzilhada: ou reage ou acaba; e ele reage, claro.
Isso me ajuda sempre a refletir sobre os meu sonhos. É uma discussão
que se dá exclusivamente em nível pessoal. Afinal, sou um
personagem de ficção ou não?
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