terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Quando choro em filmes de ação



   

Missão Impossível 4 - Protocolo Fantasma


Às vezes me emociono em cenas “nada a ver” nos cinemas. Como, por exemplo, com Ethan Hunt escalando o prédio mais alto do mundo em “Missão Impossível 4 – Protocolo Fantasma”. Não coloquemos em dúvida minha masculinidade.

O que me emociona em a história, é o personagem em ação contra as adversidades. Aí pode ser desde o garoto que insiste em sapatear, contra tudo e contra todos, no drama “Billy Elliot”, o cara comum que aceita o sacrifício pela arte na comédia “Mais estranho que a ficção”, ou até o Batman, que aceita ser visto como inimigo para salvar a cidade em “O Cavaleiro das Trevas”.

É a determinação dos personagens que mexe com alguma coisa em mim. Mesmo que o mundo esteja contra ele, ele vai enfrentá-lo, custe o que custar. E aí não me importa se acho a motivação do personagem justa ou não, o que importa é a determinação. Às vezes, me emociono com o vilão!

Quem é mestre em fazer isso é o diretor inglês Dany Boyle, de Extermínio, Trainspotting, Cova Rasa. O protagonista é um banana que só apanha. Ninguém dá nada por ele. De repente, ele se mete numa encruzilhada: ou reage ou acaba; e ele reage, claro.

Isso me ajuda sempre a refletir sobre os meu sonhos. É uma discussão que se dá exclusivamente em nível pessoal. Afinal, sou um personagem de ficção ou não?

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