sexta-feira, 27 de junho de 2008

Sangue humano que jorra do chão é explicado pela ciência

A ciência ainda tem o que avançar. Tem muito o que descobrir e inventar. Se formos imaginar o que os homens pensavam a 2000 anos atrás, vendo eclipses, estrelas, distúrbios psiquiátricos, atribuindo tudo isso a misticismos, e imaginar o que pensará daqui a outros 2000 anos.

Hoje, lidamos da mesma forma, ainda, com fenômenos ditos paranormais/sobrenaturais, discos voadores, espíritos, milagres. Muita coisa disso, um dia, vai ser cientificamente explicada dentro das regras (nem todas descobertas) que regem o nosso universo. Na reportagem desta semana que folheei numa revista semanal, conta-se que 95% da composição do Universo continua inexplicável (a chamada matéria e energia escura).

Claro que não afasto a noção de Deus. Sou católico. Quanto a Ele, a ciência nunca vai conseguir provar sua existência ou inexistência, pois está além disso. É fé.

Abaixo, seguem explicações científicas possíveis para o caso do sangue que humano que jorrou do chão em Jundiaí.

Padre Quevedo diz que angústia ou depressão teria causado o fato
Elton Fernandes
Agência BOM DIA
18/6/2008

As manchas de um líquido que se assemelha a sangue encontradas em uma casa no Jardim Bizarro, em Jundiaí, podem ser resultantes de problemas psicológicos.

Esta é a opinião do padre Quevedo, 77 anos, especialista em parapsicologia que estuda o tema há décadas.

A pedido do BOM DIA, ele analisou as imagens da casa, enviadas por e-mail, onde os moradores dizem ter jorrado sangue do chão no domingo e na segunda-feira.

“Uma das hipóteses é que tenha ocorrido um fenômeno da parapsicologia chamado aporte por telergia, que é a exteriorização de um problema psicológico”, afirmou o especialista.

A causa pode ser decorrente de problemas como depressão, angústia ou dupla personalidade.

Segundo padre Quevedo, o aporte por telergia ocorre quando há uma transferência da energia corporal da pessoa que se manifesta na materialização por meio de alguma substância, que pode ser, no caso, o aparecimento de manchas de líquidos.

O fenômeno ocorre em um espaço de até 50 metros entre a pessoa e a manifestação e pode atravessar paredes, muros, janelas e chão.

“Não tem nada de demônios, espíritos ou coisa do tipo, sendo algo freqüente dentro da parapsicologia”, disse o especialista do Centro Latino-Americano de Parapsicologia. Outra hipótese apontada por padre Quevedo, com base em fatos ocorridos anteriormente, é chamada de truque.

“O sangue poderia ter sido despejado de forma inconsciente pela pessoa, talvez por meio de algum pacote de carne ou um frango, e nestes casos a pessoa que fez não sente medo, pois o inconsciente avisa que não tem problema.”

O especialista disse que o caso costuma ser tratado por psicólogo que tenha conhecimento em parapsicologia.

Tudo normal
Segundo o casal de aposentados que mora na casa no Jardim Bizarro, no domingo jorrou sangue do chão da residência. O fato teria se repetido na segunda-feira, no mesmo horário, quando a aposentada saía do banho. Ontem, um grupo de moradores vizinhos esteve no local enquanto ela tomava banho. Policiais científicos também estiveram na residência no mesmo horário, porém nada ocorreu.

A polícia recolheu amostras do líquido no domingo para analisar se trata-se de sangue e, caso positivo, se é humano ou animal.

Foi registrado boletim de ocorrência de comunicação de fato a ser investigado.

Matéria extraída do sítio Bom Dia Jundiaí

Outra cientista falando à Folha:

Fenômeno pode explicar sangue em casa de Jundiaí (SP)
ADRIANA ALVES
do Agora
22/06/2008

Ainda sem explicação, o aparecimento de poças de sangue humano no piso de uma casa em Jundiaí (58 km de SP) pode ter sido provocado, inconscientemente, pelos próprios moradores. É o que afirma Fátima Regina Machado, professora da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) e especialista nos chamados fenômenos Poltergeist (episódios falsamente sobrenaturais).

Supostamente vertidas do solo, as poças apareceram na rua Antonio Bizarro, no bairro Jardim Bizarro, no início da semana passada.

De acordo com a professora Fátima, é provável que o sangue seja uma espécie de expressão inconsciente de problemas emocionais vividos pela família. "É o que chamamos de psicocinesia recorrente espontânea, popularmente conhecida como fenômenos Poltergeist." Em alemão, diz a especialista, a expressão significa "espírito brincalhão".

"As pessoas tendem a encarar esses fatos como sobrenaturais, mas na verdade é uma espécie de válvula de escape do próprio inconsciente humano", afirma a especialista.

O parapsicólogo Oscar Gonzalez Quevedo, o padre Quevedo, também acredita que o fenômeno tenha sido provocado pelos moradores ou por alguém próximo a eles. "Nada mais é do que uma descarga emocional, um ato movido pelo inconsciente. Não há nada de paranormal ou sobrenatural nisso."

A Polícia Científica de Jundiaí enviou, anteontem à tarde, amostras do sangue colhido na casa para exames no IC (Instituto de Criminalística) de São Paulo. Diferentemente do que havia dito em entrevistas anteriores, ontem, por telefone, o chefe da Polícia Científica da cidade, Wilson Antonio Pereira, afirmou que as amostras de sangue do casal de aposentados que mora no imóvel ainda não foram coletadas. O caso é investigado pelo no 6º DP de Jundiaí, no Jardim Cica. A delegacia, no entanto, diz que o caso está sob sigilo e não fornece informações.

Veja a matéria no sítio da Folha

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