domingo, 4 de novembro de 2007
O Dia das Bruxas
Aí segue outro causo pantanero real. Este aí aconteceu no dia 2 de novembro de 2000. Em 2001, também esteve presente em uma das edições da Revista Nascentes.
A madrugada ainda trazia o vento gélido do dia dos mortos na sexta-feira seguinte ao Dia das Bruxas. Bruno e Rogério iam embora da chácara do João Reis após uma pequena reunião de alguns Pantaneros. Incapazes de prever o que estava por acontecer, ficavam na casa, para passar a noite, Joel, Renata, Rafael e Everton.
Silêncio. Distantes, alguns cachorros latiam. O terror iria começar.
Na casa, os quatro estavam quase dormindo quando o silêncio da madrugada é quebrado por pedradas na janela! Rafael, sempre sensato, procura a explicação mais plausível: "Calma... Deve ser algum inseto..." Mais pedradas, agora no teto. "Acho que é um gato". O calafrio percorre a espinha dos quatro presentes. De repente, escutam uma cadeira sendo arrastada, lá fora, no quintal! "De-deve ser algum ca-cachorro, né?". O medo, então, já é como que uma quinta pessoa dentro da casa.
Aí, por alguns instantes acham que tudo voltou a normal.
Recorrer a quem num sítio distante da cidade? Poucas casas se encontram em volta.
Depois de alguns minutos os barulhos estranhos voltam, agora, mais violentos. A impressão que se tem é de várias pessoas tentando arrombar a casa por pontos diferentes. O teto parece que virá a baixo. Rafael tenta acalmar o pessoal: "Cal-calma... De-deve ser uma ... ma-ma-manada de elefantes!" O Joel percebe que não dá mais para disfarçar: "Elefantes, Rafael?! No telhado?! Como eles iriam entrar pelo portão!?".
Já fazia duas horas que os fenômenos haviam começado, não dava mais para ficar quieto dentro da casa. Intrépidos, Rafael e Éverton decidem sair para ver o que estava acontecendo.
Lá fora, tudo escuro, à procura de algo que não querem encontrar, os dois caminham, lado a lado.
De repente, Rafael sente um calafrio percorrer a sua espinha, uma situação na qual ele nunca acreditou que se encontraria: ele se vê, frente a frente, com a entidade que assombrava a casa, não uma, mas duas! Com pouco mais de 1,70 de altura, as figuras, a poucos passos de Rafael começam a dar gargalhadas!
Everton surge atrás de Rafael e também se depara com os fantasmas. Então, ele quebra o silêncio: "Maldito Rogério! Maldito Bruno!".
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