sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Festa marca o (re)lançamento do Informativo Perseguição news


     A nova edição d0 jornal Perseguição News está sendo distribuída na cidade. Com muito humor, ele conta com meu mau humor, falando de política em Paraibuna, e uma tirinha de Farofa & Formiga.

     Abaixo, a cobertura do lançamento do jornal.

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     Aconteceu na noite de ontem no Salão Paroquial de Paraibuna-cidade de gente bonita, o (re) lançamento do Informativo Perseguição news. Desde junho de 2010 longe das bancas de jornais e dos balcões dos botecos, o jornaleco volta agora com mais força e vigor.

     Nosso time recebeu os reforços de Super Azeitona, Doutor Irineu e Rogério Faria. Nossos novos colaboradores se apresentaram aos presentes no coquetel, que reuniu cerca de 700 pessoas, entre artistas, streepers, políticos, streepers, autoridades, streepers, músicos, streepers, escritores... e streepers também.


Lourenço Mutarelli, o homem que aprendeu a voar


O maior autor brasileiro das histórias em quadrinhos underground levou a literatura - e sua mente doentia - para os gibis. Salvo pelas letras e pelo cinema, Lourenço Mutarelli, o escritor do livro-que-virou-filme O Cheiro do Ralo, comete agora o seu último ato de loucura: anuncia que vai abandonar o nanquim.

Trata-se de um personagem muito interessante. LEIA A ENTREVISTA.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Direitos civis no governo dos outros é refresco


O interessante é que vale para tudo que é lugar.

A Veja não nos representa



Veja tenta confundir o leitor, fazendo parecer que a sua luta específica contra o Governo Dilma e a favor dos empresários é a luta dos acampamentos de indignados. A Veja não nos representa. Nossa luta não é simplesmente contra o governo Dilma. Nossa luta é contra o Capital e os governos de um modo geral. Queremos a mudança do sistema e a transição para uma sociedade em que todos tenham vez e voz. Nossa luta é também contra os governos estaduais e municipais do bloco político sustentado pelo grupo Abril.


Leia a íntegra.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Na rede pra quê?





Pra que serve a internet? Para contarmos como acordamos hoje? Para dizer o que vai ter no almoço? Ah, para reclamar daquele político que nem sei que cargo é?

É, estamos descobrindo. Primeiramente a rede mundial de computadores está aí para nos comunicarmos, basicamente temos feito isso.

Mas ela também é instrumento para transformação da sociedade. No mundo todos vemos protestos contra tudo e contra todos organizados pela rede social. Está aí uma boa utilidade para internet. É como se fosse uma nova praça pública.

A maior parte do tempo, senão todo o tempo, utilizamos o computador para as mais diversas futilidades. Mas nunca um instrumento de transformação, uma arma do cidadão, esteve assim tão às mãos de todos.

Claro que a rede será sempre um rio de futilidades, com gotas de utilidades. Por quê? Acho que porque muitas das pessoas estão aqui só por estar mesmo. A maior parte das nossas conversas ao vivo, dos nossos encontros, são mesmo um desperdício de tempo.

Mas são essas gotas que vão transformando a água. Navegar na rede, para muitos é uma nau sem rumo. Mas os poucos que ora ou outra transformam o destino a humanidade, e conduzem a manada, vão postar por aqui.

domingo, 30 de outubro de 2011

Águas nada transparentes em Paraibuna


Luciano Midlej

Um governo transparente é muito mais do que dar publicidade a documentos. Isso não devemos confundir. Mas os governantes confundem, talvez por conveniência.

O Princípio da Transparência ganha evidência com a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/01). Veja seu artigo 48:

    Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.
    Parágrafo único. A transparência será assegurada também mediante:
    I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos; (…)

Da leitura do artigo percebe-se que não basta o administrador público fazer audiências públicas na Câmara Municipal às 14h de um dia da semana. Critico bastante isso aqui, como, por exemplo em “Paraibuna, uma oligarquia?”. Não basta dizer que o documento está acessível na Prefeitura, e é só ir até lá pra ver, ou mesmo que está nos jornais e tal. Já falei que a Prefeitura não é casa de comadre no texto “Paraibuna opaca”.


Audiência pública é para ouvir quem?

O Prefeito tem que tornar acessível os documentos. O que é isso? Não se fala somente em acesso físico, é acesso intelectual. É dever da Prefeitura que o cidadão entenda o que ela diz. Assim, uma audiência pública com um técnico contábil basta?

Outra, é dever do administrador incentivar a participação popular. Logo, se os meios usuais nãos estão bastando para trazer o cidadão às audiências, novos devem ser pensados. É dever da equipe do Prefeito pensar nisso. É dever do Prefeito cobrar isso!

Talvez tudo isso seja reflexo da dificuldade que Paraibuna tem debater a si mesma, como mencionei em “Paraibuna se debate”.


          Elogio a qualidade da audiência pública da Tamoios, que deveria nos servir de exemplo, em Duplicação da Tamoios - A audiência pública.

Bem, e quem encontrar os documentos fiscais, como listados no artigo na internet, ganha um doce.

É isso, transparência é mais do que publicidade. Quando o administrador público não cumpre isso, ele não cumpre a lei.

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