quarta-feira, 1 de abril de 2009

Arremedo de Cervantes enamorado

Ó, vil criatura

Como um D. Quixote errante

Acreditei ter encontrado em ti

Aquela que me subjugaria com dignidade


Mas não!

Ao invés de me devorar

Me rumina

Para, insípido, escarrar-me


Ó, monstro desgraçado

Eu já planejei a fuga

E quando der por si

Estarei a léguas de distância


Não sem antes com minha lança

Desferir-lhe um fatal golpe no peito

Daqueles tão precisos

Quem matam, sem tirar a vida

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