Pantanerada, vou aproveitar esse espaço para resgatar os causos da turma e, quem sabe, se não der preguiça, e eu não achar nada melhor pra fazer, colocar novos. Relembrando que são todos casos reais, ao melhor estilo "Supercine".
Este que segue abaixo foi publicado na edição 6 do "Caderno Mensal Nascentes" de março de 2001.
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Paraibuna, 22h47min.
Rogério ia embora para sua casa. Tinha acabado de se despedir do Claudinho, com quem estava na rua.
Ao olhar para o céu, ficou espantado. Estava nublado, nenhuma estrela, mas não era clima de chuva... e, nas nuvens, duas luzes dançavam, como se houvesse algo grandioso sobre elas, algo não deste planeta...
ARQUIVO X
Foi há sete anos, num sábado. Quem ia ao baile daquela noite, via Rogério e Claudinho correndo pela avenida. Rogério não poderia deixar de chamá-lo, estava entorpecido pela visão.
Quando Claudinho pode ver as luzes, ficou bobo, mais ainda. Pelo tamanho das luzes calculavam que as naves eram gigantescas. E a velocidade com que se moviam, levava a concluir que eram de uma tecnologia realmente muito avançada. Enfim descobriam que não estavam sós no universo. Mas - se perguntavam - tinham vindo em paz, ou não?
Aquela noite não conseguiram dormir, estavam cheios de questões. Como seria o dia seguinte? Seriam mesmo extraterrestres? Se não, o que seriam aquelas luzes? Que tecnologia humana seria capaz de produzi-las? Um canhão laser? É... Era um canhão laser! Uma nova casa noturna inaugurava em Taubaté e usava da, então, novidade, projetando raios de luz nas nuvens, como noticiava o jornal no dia seguinte.
Frustrante para os caçadores de holofotes.
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